A gestão do prefeito médico de Macau, Zé Antônio Menezes, tem sido uma lástima em relação à pandemia do Coronavírus. Falta de sensibilidade de respeito à vida humana se traduzem em inoperância e negação da realidade.
Além de ter desativado leitos de UTI por picuinha política, enquanto todo mundo quer abrir novos leitos, em Macau o prefeito médico criminosamente desativa leitos de UTI sob alegação de que não houve pactuação com a saúde estadual. Ora, isso não é desculpa para evitar salvar vidas. Os leitos podem ser abertos independente de pactuação com o Estado ou a União. A pactuação serve para receber recursos, mas os leitos poderiam ter continuado servindo à população. Essa marca jamais sairá dessa gestão insensível.
Sem fazer absolutamente nada de expressivo, como montar um hospital de campanha ou distribuir máscaras ou álcool em gel, a prefeitura de Macau armou uma pequena tenda para encenar alguma ação. Ficou ridículo.
O pior é que os números da Covid-19 não param de crescer em Macau. Já são mais de 600 casos e várias mortes. O problema é que esses números podem ser ainda maiores. Há suspeitas de manipulação dos dados. Uma servidora do Hospital Antônio Ferraz, que não quer ser identificada por medo de perseguição, diz não acreditar nos números oficiais. Várias pessoas já morreram de Covid em Macau, mas o número de óbitos não aumenta no boletim, que vive desatualizado, quando deveria ser atualizado diariamente.
É uma vergonha para Macau ter um prefeito médico que vira às costas para a vida da população, sem a menor sensibilidade com os macauenses.
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